sexta-feira, 2 de maio de 2008

Caminhada

Descendo a ladeira da morte

Outrora, subindo os barracos da vida

As cores são turvas, densas e inexpressivas

O caminho é ermo

As árvores estão mortas

Não existe beleza

Só tristeza

Os vultos se acotovelam

Espreitando minha melancolia

Mas, a alma está serena, límpida, plena

O tempo já não é importante

Não existem compromissos

Estaremos entregues ao esquecimento

Viveremos no ostracismo

Teremos a eternidade pra lamentar

Uma vida perdida

Um comentário:

Jaime Ohana disse...

Jorge Cristiano,

Aaaah legal. Nao sabia que c tinha blog.

Bacana. Vou link-lo no ohanauau.blogspot.com

Abs